Testemunho de Goldman

Este tópico é reservado para julgamento de Anthony Goldstein, Michael Corner e Padma Patil; para os 77 homicídios, provocados pelos diversos eventos como “O Dia dos Três F” (Fúria, Fantasmas e Flagelo) e o ataque ao Expresso.


O local está composto com os cinquenta membros, além disso estão presentes: a Chefe Supremo, Merula Snyde; o novo ministro da Magia, Percy Ignatius Weasley; a subsecretária Sênior do Ministro, Natalie McDonald e o Chefe do Departamento de Execução da Lei Mágica, Dean Thomas. A monitora-chefe, da Corvinal, está como representante da Juventude Britânica, a diretora Minerva McGonagall também está presente. O Ministro Percy como tradição irá presidir a sessão. Enquanto, Dean realiza o papel de acusação. Para defender, os três foi contratado a advogada, Penelope Clearwater.


Os presos estão numa jaula num canto do salão, enquanto Sophie M. Goldman está numa cadeira sentada em frente para Percy. Que comece o seu testemunho!

[onn]

*Sophie passou algumas horas conversando com Eve, ela estava bem preocupada com o julgamento, mas falou para que Sophie nao omitisse o que sabia e tambem que falasse o que pensava, afinal ela tbm era uma Merriworth e não fugia das coisas. Sophie estava sentada na cadeira em frente ao ministro, os cabelos pretos estavam soltos e levemente ondulados, estava usando (sem bola e oculos) estava devidamente maquiada e aguardava sua vez de falar. A sua face inexpressiva denunciava traços de sua familia, assim como a semelhança com sua mãe.*
*Percorreu os olhos pelo julgamento e viu a representante da corvinal, assim como a diretora McGonnagal, voltou a olhar Percy a sua frente.*

"Preferia a ministra Hermione." *Pensou, mas com a expressao vazia.*

*A sessão já tinha começado umas horas, outras testemunhas tinham sido ouvidas, e agora eram chamados os alunos. Sophie foi a primeira ser chamada, e levada a cadeira. Um funcionário pediu para ela tirar o óculos*

Boa tarde, Senhorita Goldman. Sou o Chefe Thomas e irei iniciar a primeira parte das perguntas. Primeiramente, as formalidades.

Você jura solenemente dizer a verdade, nada mais do que a verdade e somente a verdade?

Você está aqui livre espontânea vontade após receber o convite do Ministério da Magia?

E por fim.. você conhece de forma intima e pessoal alguns dos acusados e que impossibilita seu depoimento de forma impessoal?

*Tirou os oculos e deixou de lado, olhando as pessoas presentes e prestando atenção em Thomas.*

Boa tarde. *Respondeu educada.*
Eu juro. *Olhando Thomas.*
Sim. "Não se recusa um convite do ministerio." *Tão educada quanto antes, olhando Thomas no fundo dos olhos.*
Não os conheço.

*Respondendo a tudo, apesar da pose externa, por dentro estava temerosa e com um pouco de medo, mas o suprimia.*

Ficamos sabendo que no começo do ano letivo após um panfleto ser espalhado por Hogwarts, escritos pelos acusados *Dean apontou para os três* Um monitor da sua casa e do sétimo ano, Quentin Lamperouge, convocou alguns alunos para uma casa em Hogsmeade, entre eles você.

Ele pelo que sabemos contou uma historia mirabolante envolvendo os irmãos Carrows, alunos infiltradas, monitores envolvidos, e até sala da diretora e professores com esculta certo?

Ele tentou formar uma equipe, uma espécie de nova Ordem da Fênix ou Armada Dumbledore dentro de Hogwarts.. alguns até ouviram, mas a desconfiança na história de Lamperouge era maior certo?

+ PROTESTO *disse Penelope Clearwater* O Sr. Thomas está conduzindo a testemunha.
- Concedido *respondeu o ministro da magia* Sr. Thomas, faça sua pergunta de forma clara.

Desculpa, excelência. Sendo direito, senhorita Goldman, naquela situação o que você achou de Quentin Lamperouge?

*Ouvindo o homem a sua frente, o encarando no fundo dos olhos sem desviar. Olhou a advogada que falou e depois o ministro, voltando a olhar o homem a sua frente.*

Quentin era um Corvinal, um colega de casa, eu o ouvi e acreditei ser apenas uma história mirabolante de sua parte. *Sophie tinha um pouco de dificuldade para lembrar de tudo que houve naquela conversa, o trauma do sequestro ainda a atormentava e ela havia suprimido algumas partes de tudo que houve.*

Ele ser um Corvinal, ele frequentar o mesmo salão comunal contigo, ambos na mesma torre dia após dia. E você nunca desconfiou nada dele?

Ou isso é alguma fidelidade com a casa?

*afirmou mais a voz*

*Olhou o homem a sua frente.*

Eu tenho quinze anos, senhor Thomas. *Educada, o encarando.* Estou mais preocupada se minha casa vai ganhar a copa de quadribol ou com minhas notas nos NOM's. Não fico procurando suspeitos entre meus colegas.

*Não mudou a expressão vazia, mas mantendo o tom da voz extremamente educado. Suas preocupações iam muito além do que havia mencionado, mas não as abriria ali.*

Com quinze anos, Senhorita Goldman, eu estava reunindo com amigos para enfrentar as leis absurdas que Dolores Umbridge estava impondo em Hogwarts. Sei como é ter sua idade, sei como é crescer com perigos, ameaças e conspirações. Não menosprezarei sua idade neste tribunal.

Repetirei a pergunta novamente, e espero que responda claramente, no mínimo com sim ou não, mas ficaria contente com uma justificativa. Você nunca suspeitou nada de estranho em Quentin Lamperouge?

Me desculpe se pareci rude senhor Thomas, apenas são outros tempos.

*Falou calma e ouviu a pergunta dele, suprimindo o medo, lembrando de sua mãe.*

Não. Quentin era um colega mais quieto, mas nunca suspeitei de nada.

No dia da fúria, você foi sequestrado pelo Pirraça certo?

Acredito que você foi uma das ultimas pessoas à vê-lo, junto com o aluno Matthew Moriarty. Que pelo que foi afirmado pela diretora McGonagal *olhou para Minerva* foi um dos que recusaram voltar para escola este ano.

O que aconteceu depois que ele te levou?

Certo.

*As lembranças vieram com tudo até Sophie, não gostava muito de se lembrar do sequestro, conteve seu impulso de arranhar-se e arrancar os cabelos.*

Eu acordei em uma espécie de sala, junto de mais dois alunos da escola, Thadeus Rowle e Glair Gibbon, dois primeiro anistas. *Falou com calma, mas essa apenas externa.*
Estávamos sem nossas varinhas.

Estes dois jovens, eram da Sonserina certo? *como se confirmasse algo*

Vocês passaram por alguma violência fisica?

Não, senhor.

*O equívoco a ajudou a acalmar, sua mente voou para o quão incompetente o achou naquele momento, mas voltou a sua expressão nula e suas mãos voltaram a relaxar.*

Rowle é da Sonserina e Gibbon da Grifinoria. Não sofremos agressões físicas, recebíamos algumas frutas e água, mas eles estavam muito assustados e demorei uns dias para conseguir me aproximar e cuidar deles.

Hum. Certo. *ele parou, foi até mesa dele e olhou uns papeis* Grifinória.. certo.

E o que aconteceu depois disso?

*Vendo ele mexendo nos papéis.*

Eu consegui me aproximar de Rowle primeiro, ele parecia querer conversar e eu só queria cuidar deles de alguma forma. Gibbon tinha mais receios em se aproximar.
*Falando com calma, conforme lembrava das coisas, as crianças foram quem a salvaram de uma completa loucura dentro daquele cativeiro.*

Rowle me contou que foi gorducho quem o levou para o cativeiro, junto de Gibbon, e que era bom estarmos lá, pois se saíssemos seríamos mortos. *Olhando o homem a sua frente *

O Frei Gorducho, o fantasma da Lufa-Lufa *disse num tom mais alto no Lufa-Lufa, embora era óbvio que todos ali sabiam disso.* Então estavam ali na cela, três bruxos de três casas, menos da Lufa-Lufa. Certo?

E quanto tempo vocês ficaram lá?

Sim, estávamos nos três.

*Respirou fundo, por causa das lembranças.*

Não sei ao certo, acho que foram semanas, lá dentro eu não tinha noção do tempo.

E como escaparam? Ou deixaram vocês livres?

*esperando ela contar a história inteira*

As crianças tinham muito medo de saírem de lá, eu passei um bom tempo buscando uma saída. Mas então um dia fomos encontrados, por uma amiga da Grifinoria, Elizabeth Blanchett.

*Contou, olhando o homem a sua frente, inexpressiva.*

Por favor, notem senhores e senhoras, que a senhorita Blanchett será uma das próximas a serem testemunha.

*então voltou ler o papel* Pelos relatórios do St. Mungus, a senhorita saiu sem nenhum machucado expressivo. No entanto, as crianças ficaram mais traumatizadas, e até hoje estão sendo tratadas pelos psico-bruxos do St. Mungus. Correto?

Eu saí sem traumas físicos mas passei por Problemas psicológicos, ainda me encontro em tratamento, mas obtive muita ajuda e apoio de minha mãe.

*Respondeu em sequência, era fato que estava melhor, mas passou por dias sombrios.*

Você viu o Frei Gorducho ou Pirraça depois disso?

*ainda questionando* Ou quem sabe.. alguns dos acusados?

Não vi os fantasmas e não teria porque ver os acusados, não os conheço pessoalmente, apenas de nome.

*Sabendo que viriam questionamentos, mas não demonstrou sentimentos e nem o nervosismo que sentia, era bem treinada pra isso, seus avós e sua mãe fizeram um bom trabalho.*

Então está dizendo para esse tribunal que todo o tempo que ficou presa.. você foi cuidada por fantasmas?

*olhou indignando*

*Olhou para o homem *

O senhor me perguntou após o ocorrido, não tente me confundir. *Falou educada* Após o ocorrido eu não vi nenhum deles.

Havia comida e água que eram deixados no cativeiro para mim e as crianças, mas eles simplesmente apareciam, não víamos ninguém deixando. *Explicando* Entao, antes que o senhor utilize a pergunta eu respondo, também não vi ninguém no período que fiquei presa.

*Sophie tomou cuidado para pronunciar bem as palavras e deixar tudo claro, sem demonstrar nenhum sentimento ou expressão, sendo apenas extremamente educada e não exaltando a voz.*

E nunca soube o por que foi sequestrada? Pois nunca ninguém pediu resgate ou qualquer outra indicação do motivo do seu sequestro. *disse falando mais para o publico do que para ela*

Nunca soube.

*Falou e encostou na cadeira, mas instintivamente manteve uma pose que denunciava quem era sua família.*

Por fim.. onde você estava na ultima festa da Paz, duas semanas atrás?

*disse colocando as mãos para trás do corpo*

Em Hogwarts, na festa inclusive.

*Respondendo, mentalmente tentando entender onde ele queria chegar.*

Não ficou presa na forma de outro aluno como aconteceu alguns?

*disse agora realmente interessado*

Não tomei a poção.

*Respondendo, agora querendo mesmo saber onde ele chegaria.*

Por que?

*simplesmente fez uma pergunta num tom simples*

Aprendi com minha mãe, desde pequena, que não se deve usar poções de forma leviana.

*Respondeu de forma direta.*

E também não gosto da ideia de alguém com minha aparência.

Nada além disso?

Não desconfiou que que tinha algo errado?

*disse serio e bem próximo dela*

Tirando o fato do ministerio aprovar algo absurdo como o uso de polissuco indiscriminadamente por jovens?

*Perguntou a ele, proxima, arqueando uma das sobrancelhas.*

Não senhor, nada de errado.

*Houve um murmurinho entre os 50 juizes. Tanto que o Ministro Percy bateu com o martelo* As decisões do Ministério não estão em julgamento. Sr. Thomas, tem mais alguma pergunta?

+Não senhor. Só isso mesmo.

Muito bem, sua vez, Madame Clearwater.

*Penelope levantou arrumou o vestido e foi até Sophie*

Um prazer conhece-la, Senhorita Goldman. Uma pergunta simples. Os tres acusados. Você já os viu em Hogwarts, nos atentados ou no seu cativeiro?

*Viu o murmurinho e respirou fundo, ainda encarando Thomas, quando ele se afastou. Arrumou as mãos em seu colo, movendo os dedos apta relaxar. Viu a mulher se levantando e vindo até si, a olhando da mesma maneira que fez com Thomas.*

Obrigada. *Sobre ser um prazer conhecê-la.* Ouviu a pergunta e olhou os acusados, voltando a olhar Penélope.* Não, nunca os vi em lugar algum.

Certo. Em qualquer situação, seja sincera pois está em juramento e envolve sua casa, mas aqui acreditaremos em sua palavra... você desconfiou que qualquer membro da Corvinal estivesse envolvido nos últimos trágicos eventos?

Estou sendo sincera desde o início.

*Comentou, ouvindo a pergunta e tendo a sensação de já ter respondido algo parecido, achando que aquilo deveria acabar logo, mas deixando os pensamentos guardados e mantendo a expressão vazia.*

Não, nunca desconfiei de nenhum membro da minha casa.

Eu até poderia insistir nas perguntas, juizes. Mas o nosso ministro já fez todas as perguntas e tirou tudo que temos... nada.

Nada que liga qualquer atos aos meus clientes.
Nada que liga qualquer ato aos Corvinais.

Ou seja o Departamento de Execuções de Leis Bruxas nada sabe.

Eu encerro por aqui.

*Percy bateu o martelo* Antes de ser dispensada, senhorita Goldman tem algo a falar que não foi ainda dito aqui?

*Ouvindo a mulher e vendo Percy batendo o martelo, o olhando. A dúvida correu em sua mente, mas por fim decidiu falar.*

As crianças tinham medo de Carrow, diziam que ele mataria seus pais se eles não cooperassem, por isso se sentiam seguros no cativeiro.

*Então novamente o burburinho, o Ministro Percy teve que bater o martelo várias vezes para silenciar todos*

Sr. Thomas, os irmãos Carrow ainda estão presos?

+ Sim, senhor Aleto Carrow e Amico Carrow estão em Azkaban desde da Batalha de Hogwarts em 1998.

Sr. Thomas, existe outros Carrow vivos?

+ As gêmeas Flora Carrow e Hestia Carrow. Primas mais novas dos ex-Comensais da Morte. Flora é casada com um trouxa, chamado John Smith, tem dois filhos, um já passou dos 11 anos e não parece ter desenvolvido magia. Trabalha como secretária do marido que é fisioterapeuta. Hestia mudou-se para Berlin, é uma artesã de penas tinteiro. Como o Acordo Malfoy de 99, todos os Sonserinos que estudaram nos anos 90 são visitados por um auror anualmente para ver se estão dentro da linha. E ambas estão limpas.

*Então Percy virou para Sophie*

As crianças especificaram que Carrows estavam falando?

*Ouviu os burburinhos e as perguntas de Percy a Thomas, sinalizando.*

Não, apenas Carrow e me pareceu ser um só. As crianças me disseram que precisavam abrir uma sala ou os pais morreriam e quando abriram essa sala os fantasmas enlouqueceram. *Falou a Percy.*

Senhor se me permite dizer... Carrow, Lestrange, Avery, Yaxley são tudo nomes de bichos-papões modernos que pais usam para fazer os filhos se comportarem. *disse Dean Thomas* E não falo isso de forma leviana. Todos sabem o que passei quando fui caçado, quando tive preso nos porões da Mansão Malfoy e onde estive na luta da Batalha de Hogwarts. Mas.. os comensais da morte são passado. Não duvidamos que devem ter sido usado apenas como artificio para assustar as crianças.

*Percy olhou para Dean por um tempo* De qualquer forma é uma linha de investigação que não podem deixar de lado simplesmente. No começo desse depoimento foi dito que Quentin Lamperouge teria dito que tinha visto os Carrows, e pelo que investigamos ele teria dito que os ex-comensais da morte tinham colocado espiões e orelhas expansivas em Hogwarts, não estou certo?

*Ouvindo o que Dean falou, achando absurdo uma colocação daquelas tentando mudar o foco, era no mínimo suspeito e ninguém ali via aquilo. Mas ficou em silêncio, olhando o ministro e os outros.*

Pode ser polissuco. *Falando mais para si.*

Especulação! *disse Dean Thomas em voz alta, e Percy batendo o martelo*

*o chefe de departamento foi até ela* Pode também ser apenas uma pessoa mentindo para os garotos falando que se chama Carrow não?

Com todo respeito, senhor Thomas, para uma pessoa que estava na minha idade lutando contra leis absurdas de Umbridge, está muito interessado em não acreditar em teorias ou na fala de crianças.

*Falou extremamente educada, com as expressões suaves e o encarando.*

Um bicho papão não teria assustado duas crianças que abririam uma sala secreta no castelo e diriam ter causado tudo que causaram.

Foi uma metáfora, eu disse no sentindo que os pais usam esses nomes para assustar. São nomes que até hoje estão no imaginário popular. Seria muito fácil qualquer um usar um dos nomes de comensais para assustar crianças. Por que são nomes famosos.

*mas Dean Thomas virou para Percy* Mas iremos caminhar também por essa linha de investigação, ministro. Mas meus aurores e eu temos convicção que aqueles ali *apontou para os três prisioneiros* São os responsáveis por todos os males recentes.

*Percy concordou* Pode se retirar, Senhorita Godman.

Eu entendi tudo isso na primeira fala, senhor.

*Falou calmamente, ouvindo o ministro e concordando.*

Obrigada senhor. *Concordou, já se levantando.*